Open Collective
Open Collective
Loading
5 gráficos para conhecer melhor o cinema português
Published on December 3, 2021 by Rute Correia

Olá,

Quais os filmes portugueses mais vistos de sempre no cinema? Qual a sua classificação no IMDB? Há cinema em Portugal sem financiamento público? Respondemos a estas e outras perguntas sobre cinema nacional com cinco gráficos.

Este artigo é o primeiro de dois em que ilustramos o cinema em Portugal. Nesta primeira incursão, concentrámo-nos na frágil relação dos portugueses com a sétima arte, nos filmes nacionais mais bem sucedidos e no investimento público necessário à existência de produção cinematográfica. No próximo, analisaremos a dispersão geográfica no acesso, bem como a importância de festivais e cineclubes nesta democratização. O nosso plano inicial era uma análise que juntasse tudo, mas o manancial de dados disponibilizado pelo ICA era bem maior do que prevíamos (yeay!).

Os gráficos que ficaram pelo caminho

Como sempre, nem todos os gráficos chegaram à versão final. Um dos nossos favoritos ilustrava o domínio da NOS Lusomundo enquanto distribuidora, mas como preferimos apontar o foco aos filmes e realizadores, acabando por deixá-lo de fora.


Outra decisão importante foi determinar qual a informação a destacar no gráfico dos 100 filmes portugueses mais vistos no cinema. Começámos por realçar as realizadoras que lá surgem, de modo a evidenciarmos a desigualdade de género. No entanto, com tantos pontos num gráfico tão pequeno, considerámos que não tinha muita leitura e acabámos por explorar essa informação no texto.


Novidades Interruptor


- Também vais ter acesso às funcionalidades Coil

No âmbito da bolsa que recebemos, implementámos uma série de funcionalidades exclusivas para subscritores Coil: novos temas, possibilidade de escolher tipos de letra e, brevemente, versões áudio de alguns artigos. No entanto, consideramos fundamental que quem nos apoia através do Open Collective (seja com subscrição ou donativo) tenha acesso aos mesmos benefícios. O nosso Ciaran Edwards está a trabalhar numa solução técnica para que tal seja possível. Esperamos partilhá-la contigo ainda este mês.

- Os Circuitos morreram. Longa vida aos Circuitos!

30 edições depois, damos por encerrada a nossa rubrica de recomendações culturais. Quando começámos os Circuitos, o objetivo era garantir uma publicação semanal no Interruptor. Os nossos artigos têm um tempo de produção longo (entre algumas semanas e alguns meses), pelo que a rubrica era uma maneira relativamente simples de mantermos uma frequência de publicação um pouco maior. No entanto, percebemos que também os Circuitos nos tiravam mais tempo do que gostaríamos. Em semanas de maior aperto, tornava-se um esforço contraproducente. Em outubro, tínhamos decidido torná-los quinzenais, mas também isso se revelou infrutífero e, assim, preferimos acabar com eles. A nossa newsletter será reformulada em breve.

- Uma nova etapa para o Interruptor
Nos últimos dias, temos trabalhado na redefinição estratégica do Interruptor. Estamos a desenvolver novos conteúdos e formatos, estabelecer os temas que abordaremos em 2022 e, claro, a tentar solucionar as nossas próprias debilidades. Assim que pudermos, partilharemos visões e decisões. Se tiveres sugestões, estamos sempre abertos a recebê-las.

Muito obrigada pelo teu apoio.

Até já,
Rute