Fim ao Genocídio Fim ao Fóssil

Em maio de 2024, estudantes de diferentes movimentos sociais ocuparam em peso 4 faculdades de Lisboa pelo Fim ao Genocídio e pelo Fim ao Fóssil.

Apesar de a Greve Climática Estudantil Lisboa ter feito parte deste movimento, esta campanha de crowdfunding é independente do financiamento do coletivo (e vice-versa) e foi criada pra servir as necessidades da luta por fim ao genocidio e fim ao fóssil.

O dinheiro angariado, diretamente e via Open Collective, foi usado para conseguirmos comprar comida e materiais para manter e segurar a ocupação, cuidando umis des outres, sendo aquilo que restar guardado para cobrir custos legais que recaírem sobre is estudantes que foram detides, na FPUL e na NMS.

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Tudo começou quando, 7 de maio, montámos a acampada na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, de onde fomos retiradas dois dias depois, a pedido da direção, quando a brutalidade policial interrompeu o jantar solidário e 5 estudantes foram detidas, obrigadas a passar a noite na esquadra.
No dia seguinte organizámos uma assembleia aberta, em que mais de uma centena de pessoas pensavam juntas sobre os próximos passos do movimento.

Nas duas semanas seguintes, estivemos a ocupar as a faculdade de belas artes da Universidade de Lisboa e a faculdade de ciências sociais e humanas da universidade nova, onde conseguimos grande apoio por parte da direção e docência, mostrando que os estudantes não consentem com a sua condenação em nome do lucro fóssil nem com o genocídio na Palestina, e trazendo crise climática e povo palestino para serem falados diariamente.

Por fim, um conjunto de estudantes de medicina inspirado pelo movimento, planeou para dia 27 de maio uma nova mobilização estudantil na NOVA Medical School, com apoio da sociedade à porta. A direção recorreu a reforço da segurança e forças policias resultando novamente em violência policial e detenção dis 4 estudantes que se manifestaram e resistiram numa varanda da fachada com a faixa “escola médica declara Fim ao Genocidio fim ao fóssil”.

Com o final do período letivo, realocámos os nossos esforços para a organização da marcha combativa interseccional para a qual convocamos toda a sociedade: Unidas contra o colapso, denunciando o papel das instituições de poder europeias para o colapso civilizacional climático e genocidio levado a cabo por Israel, como tantas outras crises sociais, políticas, humanitárias e ambientais do nosso tempo.

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Podes ler o nosso manifesto aqui! 
Descobre mais do que foi este movimento nas redes: @ocupa.nms @ocupa.fcsh @ocupa.fbaul @ocupa.fpul.